Extensão Sala de Artes: ONDE FORAM PARAR OS BRAÇOS DA VÊNUS DE MILO?

ONDE FORAM PARAR OS BRAÇOS DA VÊNUS DE MILO?

Releitura bem-humorada da Vênus de Milo por fotomontagem. Fonte: Freaking News
Você provavelmente já deve ter se perguntado por que uma das estátuas mais conhecidas do mundo está sem os braços! As teorias são tão controversas que Gregory Curtis, um jornalista americano, passou dois anos em busca de detalhes. “Um dos primeiros documentos que li dizia que os braços teriam sido arrancados durante uma batalha entre os moradores locais e marinheiros franceses”, conta Curtis. “Não demorou muito para que descobrisse que as batalhas eram pura fantasia.”

Vênus de Milo (original). Escultura em Mármore,  Museu do Louvré.
A hipótese mais provável é que a estátua já estava sem braços quando foi encontrada, em 1820. Segundo pesquisas, um grupo de marinheiros franceses uniu-se a camponeses locais em busca de restos arqueológicos nas ruínas de uma civilização antiga.
Enquanto os camponeses buscavam pedaços de mármore para reutilizar em construções, os franceses procuravam algo com algum valor histórico ou artístico. Foi então encontraram a estátua, separada em dois pedaços na altura da cintura, e já sem os braços.

"Barbie de Milo", por Jocelyne Grivaud.
Um dos marinheiros, Olivier Voutier, percebeu que estava diante de algo excepcional e convenceu seu superior a comprá-la. Depois de algumas idas e vindas, uma das esculturas mais famosas de todos os tempos foi negociada pelo valor de meia dúzia de cabras. A Vênus embarcou, aos pedaços, em direção a Paris e foi remontada pelos restauradores do Museu do Louvre, onde está até hoje.
  

Cabeça e braços da Vitória de Samotrácia
Uma das hipóteses: Esculpida para comemorar o triunfo dos gregos em batalhas náuticas, foi “linchada” e jogada ao mar pelos romanos, quando conquistaram a Grécia.
Teoria mais provável: Teria sido destruída em um terremoto por volta do século 6. Foi encontrada pelo arqueólogo francês Charles Champoiseau, partida em 118 cacos, em 1863.


Nariz da Esfinge
Uma das hipóteses: Durante sua passagem pelo Egito, entre 1798 e 1801, Napoleão usou balas de canhão para praticar tiro ao alvo contra o nariz da esfinge
Teoria mais provável: Exposta a ventos carregados de areia do deserto e com problemas de infiltração, a esfinge teria perdido o nariz aos poucos.

Telhado do Partenon
Teoria mais provável: No ano de 1687, foi instalado um depósito de pólvora no edifício. Certa noite, devido a uma faísca, o Partenon explodiu. Foram destruídos 28 pilares, as paredes internas e as lajes de mármore da cobertura.

Fonte: Revista Super Interessante, maio de 2005.

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Edição Juliana Godin Distribuído por Extensão Sala de Artes